Avaaz (www.avaaz.org), fundada em 2006, é uma rede de ativistas para mobilização social global através da
Internet. Bastante famosa na web, na Wikipédia tem uma compilação de críticas já feitas a organização. Umas delas acusa a rede de ser egocêntrica e arrogante; as doações feitas a organização são suspeitas de fraude; algumas petições foram cancelas sem motivo aparente e a rede talvez encoraje o ativismo preguiçoso. Veja outras abaixo:
Sabia que... o Brasil possui o maior número de membros?
Hoje, a Avaaz está presente em 16 línguas, possui mais de 41 milhões de membros espalhados por 194 países e coordena mobilizações em todo o mundo. Os países com maiores números de membros são o Brasil, com mais de 8 milhões de membros e a França, com mais de 4 milhões de membros.
As críticas ao Avaaz
Em 2008, o político conservador canadense John Baird referiu-se à Avaaz como uma "obscura organização estrangeira" amarrada ao bilionário George Soros.
Em maio de 2012, o
site removeu um abaixo-assinado que pedia o retorno do colunista francês Eric Zemmour à rádio RTL, que havia sido mandado embora da emissora por causa de uma crítica feita contra a ministra da justiça Christiane Taubira.
Em janeiro de 2013, após a controvérsia sobre o número de manifestantes nas ruas de Paris, um abaixo-assinado é colocado online para pedir ao presidente francês François Hollande e os parlamentares uma comissão de inquérito sobre a contagem. Em poucos dias, o abaixo-assinado recebeu mais de 10 mil assinaturas. A Avaaz manteve o abaixo-assinado, porém
a quantidade de signatários e os nomes destes foram bloqueados, sem quaisquer explicações.
Em junho de 2013, foi criada uma petição para o Impeachment da presidente Dilma Rousseff no Brasil a qual tomou grande vulto após as revelações da operação Lava-Jato e o escândalo do Petrolão, em agosto/setembro de 2014, que tendo atingido a marca de 200.000 assinaturas num único dia, logo após ter vencido as eleições presidenciais em Outubro/14, a AVAAZ passou a
não contabilizar mais os votos sob o pretexto do "contador" de assinaturas ter apresentado "problemas" devido ao grande volume de acessos, congelando a contabilização na casa de cerca de 1,490,000 assinaturas desde então. . . sem explicar os motivos de sua arbitrariedade. A partir de 10 de fevereiro de 2015, o contador de assinaturas do abaixo assinado Pró impeachment Dilma Rousseff já estava funcionando perfeitamente e já constava com um total de mais de 1.835.356 assinaturas e crescendo constantemente.
AntiIsrael
A organização é acusada de realizar propaganda antiIsrael e exige que este negocie com o Hamas (grupo que não reconhece o país). Também se mobiliza pela extinção do partido Conservador do Canadá.
Avaaz seria arrogante e egocêntrica
Denúncias e críticas reportadas pelo
blogueiro e jornalista Luís Nassif mostram que a organização teria tomado o crédito para si da criação e da implantação da Lei da Ficha Limpa (pela lei 9709/1998, um abaixo-assinado criado pela Internet, como os da Avaaz, não tem validade para a criação de um projeto de lei de iniciativa popular) e de ter se apossado de outras conquistas e vitórias, além de acusar a entidade de não ter interesse em transmitir a informação, priorizar algumas campanhas em detrimento de outras pela quantidade de assinaturas e não pela importância, causa ou urgência e acusando a entidade de arrogância e egocentrismo e de ser "potencialmente danosa ao ativismo digital". A ativista da EFF, Jillian York, também acusa a organização de arrogância e egocentrismo, além da acusação de agir com falta de transparência.
Legalidade das assinaturas
No Brasil para que alguma iniciativa popular tenha efeito legal, deve-se coletar as assinaturas conforme artigo 61, parágrafo segundo da Constituição Federal e o
site Avaaz não permite baixar as assinaturas das petições. Como exemplo, a petição "Impeachment do Presidente do Senado: Renan Calheiros", foram entregues caixas vazias simbolizando as assinaturas e mostrando a quantidade de assinaturas através de um IPAD.
Doações
As doações para o Avaaz.org têm sido alvo de escrutínio e suspeitas de fraude. Sites como o
Discover the Networks (do
David Horowitz Freedom Center criado por David Horowitz) divulgam ao grande público as agendas fontes de recursos de organizações como o Avaaz.org.
Ativismo preguiçoso
Alguns criticam que o foco do Avaaz em abaixo-assinados online e campanhas por e-mail pode encorajar a preguiça, transformando um potencial ativismo em "
clicativismo", um ativismo preguiçoso de "sentir-se bem", mas sem um engajamento real.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Avaaz.org