Quem nunca fez uma compra sem pensar muito, apenas para aproveitar um bom desconto? A mais nova modalidade de oferta de produtos e serviços pela internet, conhecida como
compra coletiva ou clube de compras, é a prova de que aproveitar pechinchas é praticamente irresistível. Ao vender por R$ 13,20 uma pizza que custa originalmente R$ 33, por exemplo, uma badalada pizzaria carioca conquistava, até as 11h da manhã, 92 consumidores.
Quando começou?
Negócio que
começou em 2008 nos Estados Unidos e está ganhando o mundo, o tipo de venda baseada no conceito de oferecer preço muito menor para ganhar no volume de compradores pegou o internauta brasileiro de jeito.
Qual o segredo?
O conceito do negócio é conceder um forte desconto para gerar a compra por impulso.
admite
Pedro Guimarães, um dos sócios do site Imperdível, do segmento de compras coletivas.
Para o empresário, o segredo do negócio é aliar:
- uma marca conceituada
- um serviço excelente
- um preço mais que excepcional
Pelo menos para a economista Ananda Farias, estes três fatores pesam mais do que a necessidade na hora da escolha.
A economista, que já adquiriu também um mês de academia porque estava muito barato, é apenas um exemplo de como os sites de compra coletiva têm atraído cada vez mais consumidores. O contágio tem sido crescente. Quem usou uma vez, indica aos amigos e a moda se espalha na rede de forma viral.
Novos 11 sites, em cinco meses
Atualmente já existem no país mais de 20 sites em funcionamento, espalhados por 10 cidades brasileiras. O primeiro site deste segmento, o
Peixe Urbano, começou em março de 2010. Isso quer dizer que em cinco meses, mais 11 sites iniciaram operação. Somando-se todos estes sites e cidades, existem hoje, em média 28 ofertas diárias.
Com esta 'febre' já surgiu um novo segmento de negócio, uma espécie de variação dos sites de compra coletiva. Trata-se do
Zipme, que surgiu no dia 1º de julho de 2010, como um agregador, no qual é possível ver de uma só vez todas as ofertas do dia, por cidade.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/07/20/compras-coletivas-nova-febre-de-consumo-da-internet-917192270.asp